Você já parou para se perguntar se aquela dor que insiste em aparecer todo dia é realmente “normal”? Pode ser a dor nas costas ao acordar, a dor de cabeça que volta sempre ou aquela fisgada no joelho quando você sobe escadas. Muita gente convive com dores assim por meses — ou até anos — achando que faz parte da vida. Mas conviver com dor não deveria ser rotina.
No Instituto Landim, em Salvador, muitos pacientes chegam com essa mesma dúvida: “Será que minha dor é crônica?” E entender essa diferença é o primeiro passo para buscar o tratamento certo e voltar a ter qualidade de vida.
Quando a dor deixa de ser normal?
A dor aguda é aquela que surge de repente e tem um motivo claro: uma pancada, uma cirurgia, um esforço físico. Ela serve como um aviso do corpo de que algo precisa de atenção, e costuma passar com repouso ou medicação.
Já a dor crônica é diferente. Ela dura mais de três meses, mesmo depois que a causa inicial já foi resolvida ou nem chegou a ser identificada. E o pior: começa a afetar sua rotina, seu sono, seu humor e até sua saúde emocional.
Se você se identifica com isso, é possível que esteja lidando com um quadro de dor crônica — e isso não deve ser ignorado.
Quais são os tipos mais comuns de dor crônica?
As dores crônicas mais comuns entre os pacientes são:
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Dor nas costas (lombar), que pode irradiar para as pernas;
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Dores de cabeça frequentes, como a enxaqueca;
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Dores nas articulações, como nos ombros, joelhos e quadris;
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Fibromialgia, com dor generalizada e cansaço constante.
Essas dores muitas vezes vêm acompanhadas de estresse, ansiedade, insônia e até sintomas de depressão. Tudo isso cria um ciclo difícil de romper — a dor gera sofrimento emocional, e o sofrimento emocional aumenta a dor.
Mas como saber se minha dor é crônica mesmo?
O diagnóstico da dor crônica começa com uma conversa sincera com o médico. Isso porque a dor é uma experiência pessoal: não existe um exame que “prove” o que você está sentindo. O mais importante é descrever com clareza:
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Onde dói?
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Há quanto tempo?
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A dor atrapalha suas atividades diárias?
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Dormir ou trabalhar ficou difícil?
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Os remédios já não fazem mais efeito?
Essas respostas ajudam o especialista a entender o que está acontecendo e qual o melhor caminho para o seu tratamento.
Tem tratamento para a dor crônica?
Sim! E o tratamento é completo e feito por uma equipe multidisciplinar, que vai cuidar não só da sua dor, mas de todo o impacto que ela causa na sua vida.
O objetivo é simples: tratar a dor, melhorar o seu bem-estar e devolver a sua qualidade de vida.
Você não precisa se acostumar com a dor
Muita gente passa anos convivendo com dor, achando que “é assim mesmo” ou que “não tem jeito”. Mas a verdade é que ninguém deveria viver sentindo dor todos os dias. E, com o tratamento certo, é possível sim voltar a se movimentar, dormir bem e fazer tudo o que você sente falta.
Se você sente dor há mais de três meses, procure ajuda. Quanto antes começar o tratamento, maiores são as chances de controlar a dor e evitar que ela se torne ainda mais limitante.


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